Evento visa despertar o gosto do público pela leitura e o acesso aos livros

Promovida pelo quarto ano consecutivo, a Feira Literária de Campo Verde – Fli Verde, foi aberta as 8h00 e segue até as 17h00 de hoje (23). O evento, que é realizado pela Secretaria Municipal de Cultural, Lazer e Esporte, em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação e com a Biblioteca Municipal Dona Maria Carlosso Finn, está sendo realizado na Praça São João Paulo II.

A Feira Literária tem por objetivo despertar o gosto pela leitura entre as crianças, jovens e adultos e para facilitar o acesso aos livros, a editora Entrelinhas, de Cuiabá, está com estande montado na feira e comercializando diversos títulos a preços promocionais. A Feira conta também com a participação de autores locais e regionais.

Um dos autores locais é o escritor Leandro Lopes, que publicou seu primeiro livro recentemente. Para ele, participar da Feira Literária é gratificante e é também uma forma de mostrar o seu trabalho. “É uma questão bem legal para nós como escritores”, afirmou.

Autora do livro “A Lenda da Lixeira”, a escritora cuiabana Nilda Ramos está com seu trabalho exposto na Feira Literária de Campo Verde. Ela enalteceu a importância do evento como forma de disseminar a leitura, o conhecimento e também para divulgar os escritores.

“O interior está se destacando em todos os aspectos e o incentivo à literatura é um deles. Eu fico muito satisfeita de saber que os escritores têm espaço num momento desse para divulgar [o seu trabalho]. Eu acho muito importante”, disse ela.

Representante do PEN Clube do Brasil para o Mato Grosso, o poeta Airton Reis também está expondo seu trabalho na Feira Literária de Campo Verde. “Para nós é uma missão como representante do Pen Clube em Mato Grosso, trazer a obra dos 46 escritores, entre eles, de 16 municípios mato-grossenses. Muito obrigado à Prefeitura de Campo Verde, à biblioteca e à equipe organizadora por acolher o Pen Clube e todos nós escritores”, disse ele. O Pen Clube foi fundado em 1921 em Londres e incialmente reunia apenas escritoras. A instituição está presente em 140 países.

Para Airton Reis, a Feira Literária contribui também com o processo de aprendizagem, especialmente dos alunos do Ensino Médio. “Aqui temos literatura infantil, literatura de história, científica, enfim, é um grande ganho que está voltado para esse ensino e para a educação de uma forma geral”, observou ele.

Secretaria de Educação, Simoni Pereira Borges também afirma que a Feira contribui de maneira fundamental com o processo de aprendizagem. “A Feira Literária é um movimento importante de fomento à leitura e, além da cultura, ajuda também no desenvolvimento cognitivo da criança. Uma criança leitora é uma criança que tem boa produtividade escolar”, destacou, lembrando que a prática da leitura é amplamente incentivada nas escolas da Rede Pública Municipal.

Educador e secretário municipal de Cultura, Clemilson Carvalho frisou que a Feira Literária proporciona que as pessoas, sejam elas crianças, jovens ou adultos, tenham acesso aos livros em um espaço aberto, sem as formalidades de uma biblioteca ou de uma livraria. E também permite a interação entre as escolas. “E proporcionar às pessoas que passam por aqui a oportunidade de conhecer um autor o que talvez desperte o interesse para que elas possam também virar autores ou tenham a oportunidade de saber como é escrever um livro”, disse ele.

Estudante de psicopedagogia, Marília Vieira Santos, é uma leitora compulsiva e adora escrever. Para ela, a Feira Literária agrega conhecimento e eventos dessa natureza são muito importantes. “Acho que deveria ter mais vezes, é muito bom”, disse ela.

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