A Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Ambiental, tem realizado um trabalho intenso de combate e controle do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, a zika e a chikungunya. No entanto, todas as ações ainda parecem ser ineficientes para a eliminação do inseto.

Entre os problemas encontrados pelas equipes de combate à endemia, ainda está a recusa de muitos moradores em deixar que a vistoria seja realizada em seus terrenos e residências. E é aí que está o grande problema.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, cerca de 90% dos focos do mosquito são encontrados ou dentro das residências, em locais como vaso de flores, ou em quintais, onde ainda é grande a quantidade a existência de recipientes que retêm água e se transformam em locais apropriados para a procriação dos mosquitos. 10% dos focos estão em terrenos baldios, onde há recipientes como pneus, latas, embalagens plásticas e garrafas pets.

“Nós precisamos que a população se conscientize de que ela precisa nos ajudar. Se não houver essa conscientização e essa colaboração, cada vez mais teremos casos de pessoas contaminadas”, observou a Secretaria Municipal de Saúde e vice-prefeita, Edna Queiroz da Silva.

A orientação é que a população vistorie os quintais e elimine tudo que possa acumular água a cada sete dias, prazo que o mosquito demora para concluir seu ciclo de reprodução. Essa vistoria não leva mais que dez minutos. É recomendado também que não sejam depositados lixo e entulho em terrenos baldios.

Esta semana, equipes da Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, com o apoio da Secretaria Municipal de Obras, deu início a mais um mutirão de conscientização e recolhimento de entulho na área urbana. Os trabalhos começaram pelo bairro Santa Rosa e avançaram pelo Jardim América.

Nesta quinta-feira (4), parte dos agentes de combate a endemias está trabalhando no bairro Recanto dos Pássaros. Outro grupo vistoriou, durante a manhã, casas e estabelecimentos comerciais no bairro São Lourenço, onde, no período da tarde será realizado um bloqueio químico no bairro São Lourenço, onde há grande incidência de focos do mosquito Aedes aegypti e de casos notificados de dengue.

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