Campo Verde exportou 519,6 milhões de dólares em 2025

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Grande produtor de commodities e destaque no agronegócio brasileiro, Campo Verde exportou nos primeiros sete meses de 2025, o valor de 519,6 milhões dólares (FOB). Os embarques foram principalmente para a China, União Europeia, Estados Unidos, Turquia e Vietnã. O mês com maior valor exportado foi fevereiro, com 91,6 milhões de dólares. Julho fechou com 54,9 milhões de dólares.

De acordo com os dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), os principais produtos exportados por Campo Verde foram soja, milho e algodão, commodities que formam a base da economia do município.

A força do agronegócio em Campo Verde é visível e impressiona. As atividades ligadas ao campo, seja nas grandes propriedades ou na agricultura familiar, são responsáveis pela geração de milhares de empregos e renda, refletindo diretamente na qualidade de vida da população.

Recentemente, a Agenda Pública, uma organização social de interesse público, divulgou um estudo sobre como vivem os moradores dos 50 municípios com os maiores PIBs agropecuários do Brasil. Campo Verde ficou na sexta colocação geral e em segundo lugar no Mato Grosso. Entre as cidades com extrato populacional entre 30 mil e 50 mil moradores, Campo Verde é o segundo, tanto em Mato Grosso quanto no Brasil. O estudo avaliou 40 indicadores nos setores de saúde, educação, infraestrutura, proteção social, desenvolvimento rural e gestão de qualidade.

Para se ter uma ideia de como é o cenário agrícola em Campo Verde, na safra 2024/2025, foram cultivados no município 103,43 mil hectares de algodão, 127,67 mil hectares de milho e 244,95 mil hectares com a soja. Os números são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA).

É importante destacar que a produção agrícola interfere positivamente em outros setores da economia local.

No caso do algodão, o grande volume de pluma produzido impulsiona outros setores, como o industrial. Mensalmente, são produzidas no município 2,5 mil toneladas de fios, o que faz de Campo Verde o maior polo têxtil do Centro-Oeste. Investimentos que estão sendo feitos por empresas locais vão elevar essa quantidade para 3,5 mil toneladas mês.

Já a soja e o milho, pelo volume produzido, tornam a cidade atrativa para investimentos em segmentos como a fabricação de óleo, ração animal, biocombustível e outros derivados.

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